O choro lindo!

Carinhosamente chamado de Pixinguinha, o músico carioca Alfredo da Rocha Vianna Filho, nos deixou há exatos 48 anos. Na manhã do dia 17 de fevereiro de 1973, dois sábados antes do carnaval, Pixinguinha recebe em casa a visita do poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho, do fotógrafo Walter Firmo e do músico Eduardo Marques. Conversam amenidades, ouvem música e, na hora da despedida, Pixinguinha chora. À tarde, veste seu terno marrom e sai de Inhaúma, acompanhado pelo filho Alfredinho, em direção à Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, para batizar o filho de seu amigo Euclides de Souza Lima (com Fernanda Alves Pereira ambos miraienses). Como presente para o bebê (Oscar Rodrigo), leva uma partitura manuscrita de “Carinhoso”. Porém, no momento em que se prepara para assinar seu nome no livro da igreja, Pixinguinha cai em pleno altar, fulminado por um infarto. Mas em vida, Pixinguinha foi compositor, arranjador, flautista e um saxofonista majestoso. O artista é um dos mais importantes elos de ligação entre o choro dos séculos XIX e XX. Durante sua infância e adolescência conviveu com a música de chorões como Irineu de Almeida, Luiz de Souza, Joaquim Callado, Saturnino, dentre vários outros. A vida e obra do Alfredo é rica! 

(A Banda de Ipanema quando passa em frente a Igreja de Ipanema toca Pixinguinha).

Informações da Internet e do Museu da Imagem e do Som - Facebook - 21 de fevereiro de 2021.